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Energia para o futuro.

Para saber um pouco mais de como será a energia em um futuro pós apocalíptico basta observar o cenário atual.

O fim da era que durou 200 anos de uso extensivo de combustíveis fósseis: carvão mineral, petróleo e demais fósseis, que levam eras geológicas para se formarem. Nações hegemônicas situadas em regiões temperadas e frias do planeta, pobres em energias renováveis e limpas, impuseram ao mundo as formas fósseis armazenadas em campos de petróleo: os supergigantes (duas dezenas), que representam 50% do petróleo descoberto; os gigantes (duas centenas), que representam 25% das reservas; e os restantes 25%, com cerca de 20 mil campos.

O crescente consumo de petróleo no mundo vem exaurindo as reservas existentes. A situação de países importantes no poder mundial é desesperadora pelas imensas necessidades de combustíveis fósseis para suas economias. Os Estados Unidos, com apenas 6% da população mundial, consomem 25% da energia disponível. Tinham na origem cerca de 190 bilhões de barris de petróleo. Restam hoje, porém, menos de 20 bilhões, o que daria para pouco mais de três anos de consumo.

O declínio das reservas do Alaska, da Inglaterra e outras acentuam as atuais carências estruturais que têm provocado um acentuado aumento dos preços internacionais do barril de petróleo. Contribuíram para isso problemas crescentes no Iraque, o golpe de Estado na Venezuela e a escalada do terrorismo, com acontecimentos em Madri, Arábia Saudita e outros. 



Com este cenário em um futuro pós fim é muito pouco improvável ou até impossível acreditar no uso desse tipo de energia, tornando a energia limpa a unica opção.


Conheça um pouco melhor sobre essas fontes e saberá utilizar os recursos que estão a sua disposição.

 SOLAR A energia luminosa do sol é transformada em eletricidade por um dispositivo eletrônico, a célula fotovoltaica. Já as placas solares usam o calor do sol para aquecer água. Maiores produtores: Japão e EUA. 
PRÓS: fonte inesgotável de energia; equipamentos de baixa manutencão; abastece locais aonde a rede elétrica comum não chega. 
CONTRAS: producão interrompida à noite e diminuída em dias de chuva, neve ou em locais com poucas horas de sol. 

• EÓLICA O vento gira as pás de um gigantesco catavento, que aciona um gerador, produzindo corrente elétrica. Maiores produtores: Alemanha, Espanha e EUA. 
PRÓS: fonte inesgotavel de energia; abastece locais aonde a rede elétrica comum não chega. 
CONTRAS: poluicão visual (um parque eólico pode ter centenas de cataventos) e, às vezes, sonora (alguns cataventos são muito barulhentos); morte de pássaros (que, muitas vezes, se chocam com as pás dos cataventos). 

• DAS MARÉS 
As águas do mar movimentam uma tur bina que aciona um gerador de eletricidade, num processo similar ao da energia eólica. Não existe tecnologia para exploracão comercial. Franca, Inglaterra e Japão são os pioneiros na producão. 
PRÓS: fonte de energia abundante capaz de abastecer milhares de cidades costeiras. 
CONTRAS: a diferenca de nível das mares ao longo do dia deve ser de ao menos 5 metros; producão irregular devido ao ciclo da maré, que dura 12h30. 

• BIOGÁS Transformacão de excrementos animais e lixo orgânico, como restos de alimentos, em uma mistura gasosa, que substitui o gás de cozinha, derivado do petróleo. A matéria-prima é fermentada por bactérias num biodigestor, liberando gás e adubo. 
PRÓS: substitui diretamente o petróleo; dá um fim ecológico ao lixo orgânico; gera fertilizante; os produtores rurais podem produzir e até vender o gás, em vez de pagar por ele. 
CONTRA: o gás é difícil de ser armazenado. 

•BIOCOMBUSTÍVEIS 
Geracão de etanol e biodiesel para veículos automotores a partir de produtos agrícolas (como semente de ma mona e cana-de-acúcar) e cascas, galhos e folhas de árvores,que sofrem processos físico-químicos. O Brasil está entre os maiores produtores mundiais. 
PRÓS: substitui diretamente o petróleo; os vegetais usados na fabricacão absorvem CO2 em sua fase de crescimento. 
CONTRA: producão da matéria-prima ocupa terras destinadas a plantio de alimentos. 

Fontes: Mauro Passos, presidente do Instituto para o Desenvolvimento de Energias Alternativas na América Latina, Leda Lorenzo Montero, ecologista, e Ricardo Dutra, engenheiro do Centro de Pesquisas de Energia Elétrica (Cepel)

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