Páginas

Fim do calendário maia.

Só pra entender a papagaiada do fim do mundo maia....imagina uma ampulheta, agora imagina uma ampulheta gigante que foi virada em 11 de agosto de 3114 a.C e que só agora ela ta chegando ao fim.  alguns acham que a ampulheta quando chegar ao fim vai ser o fim para o planeta, outros acham que é só virar ao contrario de volta e recomeçar de novo. e você?

Essa ampulheta acaba no próximo solstício de inverno no Hemisfério Norte, que ocorre em 21 de dezembro de 2010 às 06:38 ET e 23:38 UT (Universal Time).

Os maias registravam o tempo em uma escala que poucas culturas consideraram. Durante o apogeu do império, os maias inventaram a Grande Contagem – um comprido calendário circular que “transplantava as raízes da cultura maia desde a criação do mundo em si”, Aveni disse.

Durante o solstício de inverno de 2012, encerra-se a era atual do calendário da Grande Contagem, que começava no que os maias viam como o último período da criação do mundo: 11 de agosto de 3114 a.C. Os maias escreveram essa data, que precedeu sua civilização em milhares de anos, como o Dia Zero, ou 13.0.0.0.0.

Em dezembro de 2012, a longa era termina e o complicado calendário cíclico volta ao Dia Zero, iniciando outro grande ciclo. Na astronomia, solstício (do latim sol + sistere, que não se mexe) é o momento em que o Sol, durante seu movimento aparente na esfera celeste, atinge a maior declinação em latitude, medida a partir da linha do equador.

Os solstícios ocorrem duas vezes por ano: em dezembro e em junho. O dia e hora exatos variam de um ano para outro. Quando ocorre no verão significa que a duração do dia é a mais longa do ano. Analogamente, quando ocorre no inverno, significa que a duração da noite é a mais longa do ano.

No hemisfério norte o solstício de verão ocorre por volta do dia 21 de junho e o solstício de inverno por volta do dia 21 de dezembro.

Em várias culturas ancestrais à volta do globo, o solstício de inverno era festejado com comemorações que deram origem a vários costumes hoje relacionados com o Natal das religiões pagãs.

O solstício de inverno, o menor dia do ano, a partir de quando a duração do dia começa a crescer, simbolizava o início da vitória da luz sobre a escuridão. Festas das mitologias persa e hindu referenciavam as divindades de Mitra como um símbolo do "Sol Vencedor", marcada pelo solstício de inverno.

A cultura do império romano incorporou a comemoração dessa divindade através do Sol Invictus. Com o enfraquecimento das religiões pagãs, a data em que se comemoravam as festas do "Sol Vencedor" passaram a referenciar o Natal, numa apropriação destinada a incorporar as festividades de inúmeras comunidades recém-convertidas ao cristianismo.

Nesta altura os Cristaos nao celebravam o Natal. Celebravam em vez disso a Epifania a 6 de Janeiro (penso que os nossos vizinhos espanhois ainda oferecem presentes nesta data). O imperador Constantinus no inicio do sec. IV promoveu uma tentativa de identificacao de Sol Invictus com Jesus Cristo por forma a acabar com as lutas religiosas-politicas entre Cristaos e Romanos tradicionais. Os Deuses eram na verdade muito parecidos: ambos eram o Deus Uno do Universo, e ambos iluminavam o espirito no bom caminho da alma ate a imortalidade. Assim, os Cristaos foram tambem influenciados.

Gradualmente os patriarcas Cristaos ordenaram que o dia Natalis Solis Invicti fosse celebrado pelos Cristaos como o Natal de Cristo.

Isto trazia muitas vantagens. Como os patriarcas nao conseguiam impedir que os recem-convertidos ao Cristanismo continuassem a celebrar os festivais romanos tradicionais, isto era uma forma de “cristianizar” estes festivais, estrategia que se estendeu a muitos outros festivais (hoje em dia cristaos) para alem do Natal.

Cristo era entao chamado pelos teologos Cristaos como Sol Iustitiae (Sol de Justica). Ate a iconografia sofreu influencia sendo Cristo representado com a coroa solar.

So Long & Thanks For All The Fish!

Tenham todos um bom fim!!!! :-)