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5 dica para viver mais.

Alimentação correta
"Uma dieta rica em frutas e legumes antioxidantes (como mamão e cenoura), azeite de oliva, aves e peixes dá 50% mais chance de viver mais", diz o neurocientista americano Gary Small, diretor do Centro de Pesquisa em Memória e Envelhecimento da Universidade da Califórnia, nos EUA. Uma pesquisa feita em Atenas pela Escola de Saúde Pública de Harvard comprova a tese. Gregos que faziam uma dieta semelhante à que Small recomenda viveram 25% mais do que outros.

Estresse
Radiação, calor e frio podem estimular reações de proteção benéficas para o corpo, como a ativação do sistema imunológico. O mais difícil é acertar a dose. "Um pouco do ruim pode fazer bem, mas muito do ruim vai fazer mal", diz a bióloga Joan Smith-Sonneborn, da Universidade de Wyoming.

Exercícios para o cérebro
Leitura, palavras cruzadas ou jogos de tabuleiro podem diminuir em 30% o risco de mal de Alzheimer, segundo o cientista Gary Small. Mas a questão é polêmica - muitos cientistas alegam que ainda é preciso fazer mais estudos para comprovar a tese.

Sociabilidade
Uma companhia estimula atitudes positivas em relação à vida, como parar de fumar. E vale todo tipo de companhia: parentes, amigos, namorados. O casamento é a relação que dá mais resultado. Uma pessoa idosa e casada que tenha problemas cardíacos vive 4 anos a mais, em média, do que um velhinho saudável e solteiro, segundo um estudo da Universidade de Chicago.

Otimismo
Atitudes mais positivas em relação à vida nos fazem viver mais. Velhinhas com mais esperança eram as que tinham menos problemas cardíacos em um estudo realizado durante 8 anos pela Universidade de Pittsburgh com 100 mil idosas.

O caminho para imortalidade...

faz tempo que a imortalidade passa pela cabeça dos seres humanos....veja a cronologia de onde chegamos até agora...e para onde caminhamos...


1000
Nada de limpeza ou dieta: o pessoal compartilhava as casas com animais e comia a valer, numa dieta de pães, queijos e cerveja.

1675
O cientista holandês Antony van Leeuwenhoek descobre uma das maiores causas de mortes da época: as bactérias. Mas só no século 19 é que se descobriu a relação delas com nossas doenças.

1785
Morre a primeira pessoa registrada como a mais velha do mundo: o norueguês Eilif Philipsen, com 102 anos.

1796

Testes com o que seria considerada a primeira vacina. O médico inglês Edward Jenner percebe que uma pessoa contaminada pela varíola bovina - forma mais branda da doença - não pegaria a humana. Na época, 40% dos infectados pela doença não sobreviviam.

1850-1885
Louis Pasteur desenvolve a pasteurização, que elimina micróbios dos alimentos.

1854
Descoberta de que uma epidemia de cólera em Londres foi causada por água contaminada. É o primeiro passo para o desenvolvimento dos sistemas de saneamento, um grandes motivo para o aumento da expectativa de vida no século 20.

1895

Criação do raio X, que permitiria diagnósticos mais precisos de doenças como tuberculose.

1900
O homem só prolongou sua vida média em 7 anos desde o ano 1000, por ainda ser um novato em questões de higiene e saneamento. (Só no fim do século 19, por exemplo, prova-se que médicos deveriam lavar as mãos com cloro antes de fazer um parto.)

1928
Aos 113 anos, morre a americana Delina Filkins, que manteve o recorde de mulher mais velha do mundo até 1955. Ela viveu toda a vida dentro de um raio de 16 quilômetros da fazenda em que nasceu.

1929
Alexander Fleming descobre a penicilina, 1º antibiótico do mundo. Começaria a ser ministrada em pessoas 10 anos depois.

1953
Os cientistas James Watson (americano) e Francis Crick (inglês) publicam um artigo sobre a estrutura em espiral do DNA, que ajuda a entender a herança genética.

1997
Aos 122 anos, morre a francesa Jeanne Louise Calment, a pessoa que mais viveu no mundo até hoje. Louise andou de bicicleta até os 100 anos e morou sozinha até os 110. Dizia que azeite na comida, vinho e chocolate a ajudaram a viver mais.

2003
Conclusão do mapeamento genético humano, o que poderá permitir a identificação de genes causadores de doenças.

2008
Recorde na quantidade de pessoas com mais de 110 anos no mundo: 92 supercentenários. Em 1990, eram 28 pessoas. Em 1980, 11.

2010
Expectativa de vida: 68 anos. A japonesa Kama Chinen é atualmente a pessoa mais velha do mundo, com 114 anos.

2015-2020
O mundo terá mais idosos (acima de 65 anos) do que crianças pela primeira vez.

2040
Estimativa de 1,3 bilhão de pessoas com mais de 65 anos - eram 506 milhões em 2008.

Manual KUBARK: um guia do usuário para a tortura


Os anos 50 parecem ter sido uma época em que a CIA empregou grande quantidade de energia no aperfeiçoamento da ciência da tortura. A agência realizou experiências secretas, às vezes com americanos inocentes, usando LSD na busca de um “soro da verdade” [fonte: The New York Times]. Foram usadas correntes elétricas para causar dor [fonte: The Boston Globe]. Também foram realizadas experiências para investigar os efeitos da perversão sensorial [fonte: The Washington Post]. A CIA descobriu que os melhores métodos para extrair informações dos presos não são através da imposição da dor ou tortura, mas através de tortura psicológica. 

Os Manuais recomendam que as pessoas sejam aprisionadas bem cedo na parte da madrugada para serem pegas desprevenidas e o choque poder ser usado para submissão do indivíduo, recomendam que a pessoa seja imediatamente vendada e que suas roupas sejam tiradas expondo a pessoa nua e sem possibilidade de ver.


 Ficheiro:Abu Ghraib 39.jpg
Apesar das experiências com tortura que a CIA realizou por mais de uma década não causarem dor física, elas podem causar alguns danos reais. Historiador e especialista nos assuntos CIA e tortura, Alfred McCoy, escreve: “embora parecendo menos brutal, a tortura sem toque deixa cicatrizes psicológicas profundas. As vítimas freqüentemente precisam de tratamento para se recuperarem do trauma muito mais debilitante do que a dor física” [fonte: The Boston Globe (em inglês)]. 

Efetivamente existe um manual de tortura e a CIA literalmente o escreveu. Em 1963, a Agência criou o manual KUBARK Counterintelligence Interrogation. Era, como Alfred McCoy coloca, a “codificação” de tudo que a CIA aprendeu com suas experiências ao longo dos anos 50. No manual KUBARK - o nome código para a CIA na guerra do Vietnam [fonte: The Washington Post (em inglês)], os métodos para enfraquecer os presos são baseados geralmente na psicologia. Identificar a personalidade da vítima e então desnudá-la é parte da primeira etapa na direção de enfraquecê-la. Um preso introvertido ou envergonhado pode ser mantido nu e ser sexualmente humilhado, por exemplo. As roupas podem ser tiradas simplesmente para fazê-lo se sentir menos confortável. 
Vietnam interrogation, 1962. Larry Burrows/Time Life Pictures/Getty Images
Durante um interrogatório em 1962, um paraquedista vietnamita ameaça com uma baioneta um soldado vietcongue suspeito  
Criar sentimentos de estranheza, desorientação e isolamento parece ser a característica do enfraquecimento psicológico do preso no texto do manual KUBARK. Práticas como levar à inanição; manter o presidiário em celas pequenas e sem janelas, com luz artificial constante; e forçar o preso a sentar ou ficar de pé em posições desconfortáveis (posições estressantes) por longos períodos de tempo foram condenadas ou banidas completamente pelo governo dos Estados Unidos. Mesmo assim essas técnicas fazem parte do regime prescrito pelo KUBARK. Drogas e hipnose também foram muito utilizadas para extrair informações.
Apesar de não mencionar diretamente o choque elétrico, o manual recomenda que os interrogadores estejam certos de que uma casa segura e com potencial para ser usada para tortura tenha acesso à eletricidade. Como uma fonte disse ao The Baltimore Sun: “No passado, a CIA reconheceu particular e informalmente que isso se referia à aplicação de choques elétricos no interrogatório de suspeitos” [fonte: The Baltimore Sun (em inglês)].
A dor física, entretanto, é considerada contraproducente pelo manual. O manual conclui que, para um preso, é muito pior temer que a dor aconteça do que realmente experimentá-la. O velho ditado de que a antecipação é pior do que a experiência parece também ter fundamento no sombrio campo da tortura.