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Bunker´s em SP


Só a cidade de São Paulo tem 63 bunkers construídos sob casas e empresas. A maioria deles fica no bairro do Morumbi (zona oeste), seguido de perto pelos Jardins.

"De todos os bunkers já feitos no país, apenas 30% eram realmente necessários. O resto é loucura", admite Ricardo Chilelli, 48, especialista em segurança privada da RCI. Segundo ele, os bunkers passaram a ser construídos no Brasil e na Colômbia a partir de 1999 e só crescem em demanda.

"O bunker foi importado para o Brasil por conta da violência urbana. Mas só tem função mesmo para pessoas com grande potencial de risco que freqüentam lugares ermos, como uma casa de praia isolada ou uma fazenda de difícil acesso, onde o socorro demoraria a chegar. Construir bunker no Morumbi é pura histeria. Mas, se me pedem, eu faço", diz ele, que tem entre seus clientes banqueiros e empresários.

De acordo com o tamanho e o grau de sofisticação, um bunker brasileiro pode custar de US$ 50 mil a até US$ 1 milhão.

O preço espelha uma engenharia de construção complexa. A RCI diz dividir a construção de cada bunker em sete etapas. Cada etapa da obra é entregue a uma empreiteira diferente de um Estado distinto do país. Dessa forma, ninguém tem acesso ao projeto todo nem consegue compreender como o bunker é feito nem onde exatamente ele está, diz Chilelli.

O quadrado feito de um concreto especial é protegido por uma porta blindada aberta com uma combinação de chaves e biometria (leitura digital, de íris ou de formato de rosto). Tudo isso é acessível por uma porta -também blindada, claro- oculta atrás de uma estante ou de um armário, num recurso digno dos filmes de 007.

Nos bunkers urbanos, tudo é independente: a caixa d'água, a rede elétrica e a linha telefônica. "Podem cortar todos os cabos da casa e envenenar a água, podem incendiar a casa ou mesmo explodi-la que, no bunker, nada acontece", devaneia Chilelli.

Técnica de sutura II

Técnica de sutura

Como ressucitar alguem com parada cardiaca.

Com uma corrida contra o tempo, que inclui uma seqüência de massagens, choques e medicamentos para fazer o coração voltar a bater e a realizar sua função primordial: bombear sangue e oxigênio pelo organismo. Nesse processo de ressuscitação, o mais importante é agir rápido. "Se a vítima for socorrida no primeiro minuto após a parada, ela tem 90% de chances de sobreviver", diz o cardiologista Sérgio Timerman, do Instituto do Coração (Incor), de São Paulo. Como quase 80% das mortes por parada cardíaca no Brasil acontecem fora dos hospitais, as etapas iniciais do salvamento ficam nas mãos de pessoas como nós. O primeiro passo é checar os sinais vitais da vítima. Se ela não tiver pulso e não estiver respirando, é bem provável que o coração tenha parado de bater. Depois de chamar ajuda médica, é hora de agir, fazendo a chamada respiração de resgate. É uma espécie de assoprão na boca que difere um pouco da tradicional respiração boca-a-boca, onde também se puxa o ar. O segundo passo é aplicar a massagem cardíaca, uma série de compressões no peito da vítima para "acordar" o coração. Se nada disso der certo, a última coisa que dá para fazer fora do hospital é apelar para os choques elétricos - desde que haja por perto um aparelho específico para isso, o desfibrilador. O choque pode funcionar quando o coração pára de bombear sangue porque o órgão nessa situação começa a bater muito rápido e sem ritmo. É a chamada fibrilação ventricular. Como esse problema é responsável por 90% das paradas cardíacas, os médicos insistem para que locais públicos tenham desfibriladores à mão. "Se eles forem usados no local da emergência, a vítima tem 70% de chances de sobreviver. Se ela esperar até o hospital, esse número cai para 2%", afirma Sérgio. Depois disso, o negócio é deixar o trabalho para os cardiologistas, que vão medicar a pessoa ou optar por táticas mais drásticas para tentar reverter a parada.

Coisas para se preocupar.

CALOR DE MATAR

RISCO DE OCORRER - muito altO

QUANDO - em alguns séculos

O QUE É - O calor derrete o gelo nos pólos, elevando o nível dos mares, que inundam as áreas litorâneas. As inundações e o aumento da temperatura farão com que a quantidade de terras férteis diminua. A situação se agrava com o crescimento populacional. A fome e a sede acabariam matando a galera

COMO EVITAR - A destruição do planeta já começou, mas ainda dá para tentar evitar com atitudes sustentáveis

COLISÃO FATAL

RISCO DE OCORRER - alto

QUANDO - a qualquer momento

O QUE É - Se um asteróide com mais de 1 quilômetro de diâmetro colidisse com a Terra, levantaria tanta poeira que poderia tapar a luz do Sol durante anos. A falta de luz mataria, na seqüência, plantas (que precisam dos raios solares para fazer a fotossíntese), animais (que comem vegetais) e seres humanos (que se alimentam de ambos)

COMO EVITAR - Monitoramento da movimentação do Universo

É BOMBA!

RISCO DE OCORRER - baixo

QUANDO - a qualquer momento

O QUE É - Uma instabilidade política entre qualquer dos países donos de arsenais atômicos, como Estados Unidos e Rússia, poderia detonar uma guerra. Seriam necessárias cerca de 8 mil bombas, de 1 megaton cada, para gerar um inverno nuclear na Terra. E quem não morresse nas explosões veria o Sol ser coberto pela poeira do bombardeio

COMO EVITAR - Destruindo todo o arsenal nuclear do planeta

PESTE GLOBAL

RISCO DE OCORRER - baixo

QUANDO - não é possível prever

O QUE É - Um ataque com um vírus como o da varíola, considerado erradicado desde 1980, ou com um vírus artificial, poderia matar geral. Essa doença é de fácil transmissão - através de gotículas de saliva - e não tem tratamento específico. Os sintomas demoram dez dias para aparecer, tempo suficiente para a peste se espalhar

COMO EVITAR - A contaminação é inevitável - quando as autoridades notassem, a peste já teria se espalhado

Como fazer sabão

Como purificar Agua

Um rio cristalino correndo no meio de um vale pode esconder impurezas que nós não vemos, como um animal se banhando ou usando o rio como banheiro um pouco acima de onde você está. Desta forma, aquela água "limpinha" e fresca que você acaba de pegar pode estar contaminada, mesmo que não pareça. Por isso, é fundamental saber tratá-la corretamente. Seguem algumas dicas de como se purificar a água deixando-a perfeita para o consumo:

Opções de tratamento da água:
A maioria das contaminações patogênicas causadas por microorganismos presentes na água é causada por:

1. Protozoários - inclui Cryptosporidium e Giardia (que causa giardíase). Todos os protozoários são maiores que 1 micron.
2. Bactérias - causam doenças como diarréia e disenteria. A maioria das bactérias são do tamanho de 0.5 micron, sendo que algumas como a Campylobactor chegam a 0.3 micron ou menores ainda.
3. Vírus - causam doenças como hepatite e polio, entre outras. Estão concentrados nos países em desenvolvimento.

As defesas:
1. Ferver - destrói todos os patogênicos. O tempo recomendado vai de 3 a 10 minutos.
2. Tratamentos Químicos:
a. Iodo - mata bactérias e vírus. Alguns protozoários como a Cryptosporidium são resistentes ao iodo. Por isso, não deve ser o único meio de tratamento, sendo bastante eficiente quando usado junto com o uso de filtros. Águas mais frias e/ou escuras pedem uma concentração maior de iodo ou mais tempo para fazer efeito. Grávidas e pessoas com problemas de tireóide não devem usar este método. Para a maioria das pessoas, o risco é pequeno se usado apenas durante duas ou três semanas continuamente.
b. Filtros - remove os patogênicos maiores. Alguns removem protozoários e bactérias maiores (cerca de 0.5 microns ou menores). Como os vírus são muitas vezes menores que as bactérias, você não deve depender apenas deles.
c. Purificadores - consiste em um ou mais estágios de filtragem da água, pegando os patogênicos maiores, juntamente com o iodo ou outro elemento que inativa os vírus. Este método se tornando muito popular como uma das melhores formas de se tratar a água ao ar livre. Entretanto, algumas reclamações foram feitas dizendo que o iodo não teve o desempenho propagado nas especificações.

Escolhendo um método de tratamento:
O dióxido de cloro é o tratamento que menos trabalho dá ao usuário e protege contra protozoários, bactérias e vírus. É facilmente adaptável a qualquer quantidade de água. Mais leve e compacto que uma garrafa d'água cheia, um kit de dióxido de cloro funciona bem até para ser usado apenas durante o dia (caminhadas curtas feitas com mochila de ataque). O custo inicial é baixo mas pode ser caro se for tratar quantidades muito grandes de água.
Outra opção para tratar os três tipos de patogênicos é, primeiro, tratar a água com iodo e, depois, filtrá-la. Se você se preocupa com a exposição ao iodo, você pode usar um filtro com carvão, que chega a remover entre 90 e 98% do iodo, reduzindo a exposição, o gosto e o cheiro ao mesmo, mas tenha certeza de não ter filtrado a água antes do iodo ter tempo suficiente para agir.
Até os filtros mais baratos protegem contra protozoários e bactérias. Eles são uma ótima opção para aqueles que não precisam de proteção contra vírus, usam-no apenas ocasionalmente, viajam em grupos pequenos ou fazem viagens pequenas e não querem colocar químicos em sua água.
Filtros mais caros também não usam químicos - geralmente, eles filtram muito mais litros d'água que os filtros baratos, antes de ser obrigado a trocá-lo. Isto acaba economizando dinheiro e peso no fim das contas e fazem deles a melhor opção para usuários freqüentes, viagens longas e/ou grupos grandes.

Comparação dos tratamentos de água:


Método/Patogenia
Protozoário
Bactéria
Vírus
Ferver (3/10 min)
Sim
Sim
Sim
Iodo
A maioria exceto Cryptosporidium
Sim
Sim
Dióxido de Cloro
Sim
Sim
Sim
Filtro (1 micron)
Sim
Não
Não
Filtro (0.2 micron)
Sim
Sim
Não
Filtro (0.5 micron)
Sim
A maioria exceto Campylobactor
Não
Filtro (1 micron ou menor usado com iodo)
Sim
Sim
Sim

Como plantar alface em horta caseira.

O plantio do alface pode ser feito durante todo o ano. Suas sementes, por serem muito pequenas, podem ser misturadas com areia fina e melhor espalhadas se semeadas a lanço, nos canteiros ou sementeiras.

A germinação leva de 4 a 6 dias. O alface prefere solos argilo-arenosos, ricos em matéria orgânica. Quando estiverem com 6 a 8 folhas e com 8 a 10 cm, devem ser replantados em canteiros bem adubados, de modo que a planta fique com o colo acima do nível do solo e com espaçamento de 30cm entre as plantas. Só devem ser plantadas as mudas mais desenvolvidas, fortes e sadias. Outro importante cuidado que devemos tomar é de não plantarmos as mudas com as raízes emboladas ou dobradas e ainda não devem ser plantadas fundo demais.

A adubação dos canteiros pode ser feita apenas com adubo orgânico, que é feito com esterco de animais ou com o “composto”. Quando o canteiro estiver pronto, colocamos uma camada de esterco distribuída uniformemente sobre a superfície, na base de 20 litros por metro quadrado, espalhando-o bem e misturando-o à camada superficial da terra, deixando-a em condições de plantio. Para evitar o rebaixamento do nível do terreno, devido às regas e às chuvas, o solo deve ser um pouco compactado, evitando que os vegetais fiquem com as raízes fora da terra.

A plantação deve ser limpa, regada e irrigada sempre que necessário. Todas as ervas daninhas que nascerem entre as hortaliças devem ser arrancadas com raiz e tudo, com a mão, um sancho ou uma enxada. Isso é necessário por que elas “competem” com a plantação, roubando os nutrientes provenientes da adubação e fazendo sombra, impedindo que as hortaliças recebam a quantidade de sol necessária.

A colheita começa 60 dias após a semeadura. As folhas velhas devem ser eliminadas e a planta deve ser cortada bem rente ao solo, apesar de também poder ser arrancada com a raiz. Desta forma, se necessário, podemos conservá-la fora da geladeira por muitos dias, desde que seja colocada em um vaso ou recipiente com água, como se faz com flores. O alface prefere solo fresco, fofo, rico em material orgânico e com pH 6 a 6,8 (pouco ácido), de esterco bem curtido. A plantação deve ser irrigada com abundância e regularmente. É uma hortaliça de inverno, preferindo clima ameno.

É verdade que só as baratas sobreviveriam ao fim do mundo??

É mentira. Tudo indica que esse mito tenha nascido na década de 1960, com o relato nunca confirmado de que baratas teriam sobrevivido às bombas atômicas jogadas sobre Hiroshima e Nagasaki.

A crença até que tem fundamento: baratas são mais resistentes que os humanos e que quase todos os outros animais não-insetos. Além do tamanho diminuto, a bichinha se vira muito bem em um ambiente hostil – ela come matéria em decomposição e pode viver sem cabeça por algumas semanas. Mas a suposta resistência à radioatividade estaria relacionada à sua constituição: por serem organismos muito simples, elas têm poucos genes sujeitos a mutação. E, como suas células se dividem muito mais lentamente que as nossas, elas ganham mais tempo para consertar problemas causados pela radiação, como danos fatais ao DNA.

Isso tudo faz das baratas cerca de 20 vezes mais resistentes à radiação que o homem, que afrouxa com meros 1 000 rads (unidade de radiação absorvida). Mas não basta para sobreviverem a uma bomba como a de Hiroshima, que irradiou 34 mil rads no seu epicentro.

Os verdadeiros heróis da resistência seriam os mais simples dos seres, como musgos, algas e protozoários. É provável que a última das sobreviventes seria a bactéria Deinococcus radiodurans, presente em ambientes ricos em matéria orgânica, que consegue se multiplicar até sobre lixo radioativo. Coitada da barata.

Corrida radioativa

Exposta à radiação, a barata morreria bem antes de outros insetos, alguns vermes e muitas bactérias

Barata Americana - 20 mil rads

Caruncho de madeira (Lyctus brunneus) - 48 mil rads

Mosca-das-frutas - 64 mil rads

Larva parasitóide (Habrobracon hebetor) - 180 mil rads

Bactéria (Deinococcus radiodurans) - 1,5 milhão de rads

IIuminação residencial

A iluminação doméstica é responsável por uma parcela importante do gasto com energia na casa. No Brasil, a fonte de energia mais usada para iluminação é a elétrica. Economizando com iluminação você gasta menos e ajuda o meio ambiente porque a geração de energia elétrica tem impacto ambiental. Mesmo no Brasil, onde predominam as usinas hidrelétricas, a redução no consumo de energia elétrica é fundamental para o ambiente. Primeiramente porque nosso sistema é integrado e também usa usinas termoelétricas e nucleares, que causam dano ambiental maior. Segundo, porque as usinas hidrelétricas também têm impacto ambiental. Finalmente, se todos economizarem, não será preciso ampliar o sistema, o que vai trazer mais custo ambiental.

Veja algumas dicas para economizar com iluminação:

  • Ambiente pintado com cores claras, especialmente o teto, reflete melhor a luz e reduz os gastos com iluminação.

  • Em áreas coletivas, como corredores e escadas de prédios, use interruptores temporizados (minuteiras) ou sensores de presença para evitar que as lâmpadas fiquem acesas quando ninguém está no ambiente.

  • Em áreas externas, use fotocélula para acionar as lâmpadas. Isso vai evitar o acendimento delas quando a luz solar é suficiente.

  • Os dimmers permitem que você ajuste a luminosidade do ambiente. São dispositivos que controlam a intensidade de luz emitida pelas lâmpadas economizando energia.

Lâmpadas

Há vários tipos de lâmpadas para uso doméstico, mas vamos falar sobre as mais comuns: incandescentes, halógenas, fluorescentes tubulares, fluorescentes compactas e de LEDs.

Incandescentes

Lâmpada incandescenteConsumo: 60W
Fluxo luminoso: 900 lumens
Vida útil: 1.000 horas
Preço: $
Eficiência luminosa: 15 lumens/Watt
Na casa ecológica: não recomendada

Inventadas por Thomas Edison, são as mais antigas, mais baratas e mais usadas. Tem uma temperatura de cor quente e sua luz amarelada cria ambientes agradáveis e aconchegantes. Entretanto, são as que mais consomem energia e têm a menor vida útil. Lâmpadas incandescente devem ser evitadas em uma casa ambientalmente correta. Procure restringir o uso delas aos locais de convívio íntimo. Não as use em corredores, ambientes externos, banheiros, garagens, depósitos, cozinhas e locais que podem receber uma iluminação mais fria.

Halógenas

Lâmpada halógenaConsumo: 50W
Fluxo luminoso: 900 lumens
Vida útil: 2.000 horas
Preço: $$
Eficiência luminosa: 18 lumens/Watt
Na casa ecológica: não recomendada

Introduzidas no mercado mais recentemente, produzem uma luz branca e brilhante, indicada para realçar objetos no ambiente. Por isso, são muito usadas no comércio em vitrines, mostruários, etc. Em casa, são usadas para fins decorativos como para dar destaque a objetos de decoração. Tem consumo relativo um pouco menor e são mais duráveis do que as incandescentes. Como regra geral, a casa ambiental não deve ter lâmpadas halógenas.

Fluorescentes tubulares

Lâmpada fluorescente tubularConsumo: 20 W
Fluxo luminoso: 1.000 lumens
Vida útil: 7.500 horas
Preço: $$
Eficiência luminosa: 50 lumens/Watt
Na casa ecológica
: recomendada

Muito usadas em escritórios, também podem ser usadas em casa. Sua temperatura de cor é fria e sua luz branca cria ambientes clean, mas um tanto frios. Podem ser usadas em áreas como cozinha, copa, garagem, banheiro, corredor, etc. Não devem ser quebradas e seu descarte exige coleta especial porque utilizam mercúrio em sua fabricação. Para funcionar, precisam de reator e starter, o que representa um custo adicional. São lâmpadas de baixo consumo de energia e vida útil longa. Indicadas para casas ecológicas.

Fluorescentes compacta

Lâmpada fluorescente compactaConsumo: 15W
Fluxo luminoso: 900 lumens
Vida útil: 8.000 horas
Preço: $$$
Eficiência luminosa: 60 lumens/Watt
Na casa ecológica: altamente recomendada

Mais recentes no mercado, são uma evolução das fluorescentes tubulares. Além da vida útil longa e do baixo consumo apresentam outras vantagens: podem ser rosqueadas nos mesmos bocais das lâmpadas incandescentes, não precisam de reator e starter e, por serem compactas, se adaptam a uma variedade maior de luminárias. Sua temperatura de cor é fria, com luz branca, mas também são ofertados modelos com temperatura de cor mais quente. A desvantagem delas ainda é o preço, bem mais alto que o das incandescentes. O investimento inicial maior, mas é compensado pela vida útil longa e pela economia de energia elétrica. Não devem ser quebradas e exigem coleta de resíduos especial por causa do mercúrio presente nos tubos. Altamente recomendadas para casas ecologicamente corretas.

LEDs

Lâmpada de LEDsConsumo: 1,5 W
Fluxo luminoso: 300 lumens
Vida útil: 50.000 horas
Preço: $$$$
Eficiência luminosa: 200 lumens/Watt
Na casa ecológica: altamente recomendada

LEDs são aquelas pequenas fontes de luz encontradas nos aparelhos eletrônicos. As lâmpadas de LEDs são formadas por LEDs agrupados e representam a nova promessa da indústria para reduzir o consumo de energia com iluminação. Essas lâmpadas ainda são bem caras, mas têm uma durabilidade altíssima e baixíssimo consumo de energia. Seu uso atual é mais voltado para fins decorativos, substituindo as halógenas, mas é provável que com a popularização os preços caiam e surjam modelos para uso geral.

Comparativo incandescentes x fluorescentes compactas

Vamos imaginar dois cenários: um em que a casa tem apenas lâmpadas incandescentes e outro, em que se usa só lâmpadas fluorescentes compactas. Vamos supor que ambas as casas possuem 20 pontos de luz e uma utilização média de 10 lâmpadas acesas durante 6 horas diariamente. Em cinco anos, o balanço é o seguinte:

Casa com lâmpadas incandescentes
Potência média das lâmpadas: 60W
Consumo de energia: 6570 KWh
Lâmpadas substituídas no período: 110
Gasto com energia: R$ 2.628,00
Gasto com lâmpadas: R$ 195,00
TOTAL: R$ 2823,00

Casa com lâmpadas fluorescentes compactas
Potência média das lâmpadas: 15W
Consumo de energia: 1.642 KWh
Lâmpadas substituídas no período: 14
Gasto com energia: R$ 657,00
Gasto com lâmpadas: R$ 340,00
TOTAL: R$ 997,00

Os números falam por si. As fluorescentes compactas são mais caras, mas rapidamente se pagam com a economia de energia elétrica. Além do mais, em um período de cinco anos, a casa com lâmpadas incandescentes vai produzir 96 lâmpadas queimadas a mais.

Os dados técnicos das lâmpadas foram obtidos em catálogos de fabricantes para modelos encontrados facilmente na praça.

Captação da agua da chuva.

A água da chuva é destilada e cai sem cobrar impostos. Recolher essa água que vem do céu e aproveitá-la é uma tendência forte na busca de soluções para economizar água potável. A idéia é não perder a água da chuva que cai no telhado. Se ela não for captada, vai acabar se infiltrando na terra, ou então, pode ir para o sistema de águas pluviais urbano. Se esse sistema estiver sobrecarregado, a água não captada vai aumentar o caos dos alagamentos.

A água de chuva captada nos telhados não é potável porque entra em contato com impurezas por onde passa. No entanto, é boa para vários usos como descarga de vasos sanitários; lavagem de carros e calçadas ou irrigação de jardim. Em alguns casos, pode ser usada na lavagem de roupas.

Casa com sistema de captação de água da chuva

Sistema de captação doméstica de água pluvial

Na ilustração, temos um esquema de como fazer captação de água da chuva. A chuva cai nos telhados, é recolhida pelas calhas, passa por um filtro que retêm sujeiras como folhas e fica armazenada na cisterna enterrada. Uma bomba envia a água da cisterna para a caixa d'água elevada. A partir da caixa d'água, a água da chuva é distribuída para o vaso sanitário, a irrigação do jardim, o tanque de lavar roupa e a máquina de lavar.

A captação de água da chuva pode ser aplicada em residências, condomínios, prédios comerciais e industriais. Seu custo ainda é alto, mas vai se pagando aos poucos com a economia na conta de água. O consumo de água tratada em uma residência pode cair a menos da metade com a instalação de um sistema de captação de água.

A captação de água pluvial traz várias vantagens para o ambiente. Primeiramente, reduz o consumo de água potável, que custa caro e agride o meio ambiente com a criação de represas, consumo de produtos químicos, etc. Em segundo lugar, a captação de água da chuva reduz o fluxo de água que corre para o sistema de águas pluviais durante as chuvas. Isso pode aliviar os transtornos com alagamentos pois a água será liberada aos poucos nos dias seguintes à chuva. O sistema de captação consome pouca energia e a maioria de seus componentes pode ser fabricada com plástico reciclado.

Com o tempo, é provável que o poder público crie mecanismos para estimular a captação de água de chuva na área urbana. O ideal seria que os proprietários de terrenos fossem responsáveis pela captação de toda a chuva que cai sobre as áreas construídas no seu terreno, incluindo aí calçamento e pavimentação. Essa medida teria a vantagem adicional de estimular a ampliação da área de infiltração na área urbana.

Kit para criar fogo

Você irá precisar de fósforos à prova de água e vento. Eles são essenciais, bem como um isqueiro à prova do clima. Acrescente fósforos comuns, por segurança. Existem muitas ferramentas que geram fagulhas e permitem acender uma fogueira e elas serão úteis para o seu kit (disponíveis nas lojas de camping). Outro truque é carregar em sua mochila algumas bengalas luminosas de artifício. Elas criam uma faísca longa, capaz de atear fogo até mesmo em lascas de madeira molhadas.

Carregar palha de aço de malha fina e uma corda curta de juta também ajuda bastante. As duas podem ser usadas para acelerar o fogo, e a corda pode ser desenrolada aos poucos para durar mais. Outro item a se acrescentar no kit é uma lente de aumento, que pode ser usada para concentrar a luz solar em um ponto determinado e atear fogo em material combustível (desmonte a peça e leve apenas a lente, para economizar espaço). Por fim, inclua um bastão de vaselina no kit. Aplicada ao material inflamável, ela facilita a queima e prolonga a duração do fogo.