Páginas

O que são placas tectônicas?

As placas tectônicas são subdivisões da crosta terrestre que se movimentam de forma lenta e contínua sobre o manto, podem aproximar-se ou afastarem-se umas das outras provocando abalos na superfície como terremotos e atividades vulcânicas. Tais movimentos ocorrem pelo fato do interior terrestre ser bastante aquecido fazendo com que as correntes de convecção (correntes circuladas em grandes correntes) determinem a forma de seus movimentos. Quando as correntes são convergentes elas se aproximam e se chocam sendo motivadas pela menor densidade das placas oceânicas em relação às placas continentais, sendo que a placa oceânica é engolida pela continental, porém quando são divergentes elas se afastam fazendo com que as placas se movimentem em direção contrária, perdendo calor.



As placas convergentes se colidam de forma que uma se coloca embaixo da outra e então retorna para a astenosfera. As placas divergentes se afastam pela criação de uma nova crosta oceânica, pelo magma vindo do manto.

A princípio, há aproximadamente 240 milhões de anos, havia somente duas placas: Laurásia e Gondwana e essas com o decorrer do tempo sofreram transformações que as dividiram em várias e diferentes partes. Hoje existem várias placas menores e quatorze principais, são elas: Placa Africana, Placa da Antártida, Placa Arábica, Placa Australiana, Placa das Caraíbas, Placa de Cocos, Placa Euroasiática, Placa das Filipinas, Placa Indiana, Placa Juan de Fuça, Placa de Nazca, Placa Norte-americana, Placa do Pacífico, Placa de Scotia e Placa Sul-americana.

Kits de sobrevivencia - Emergency Fanny Pack Kit

Survival-Goods
é um site Americano mas possui sistema pay-pal, basta ter cartão internacional


Preço:  $25.95 
http://www.survival-goods.com/

Agua engarrafada esgota no Japão

Copo de água
O governo japonês pediu que as crianças não bebam água da torneira
Tóquio - Os cidadãos de Tóquio esgotaram quase todas as reservas de água engarrafada depois que na quarta-feira as autoridades desaconselharam que as crianças consumissem água corrente e apesar de nesta quinta-feira os níveis de radiação terem diminuído.
As autoridades da capital distribuíram nesta quinta-feira 240 mil garrafas de 550 ml às famílias dos cerca de 80 mil bebês de Tóquio (três garrafas por criança) e cinco cidades próximas, perante o temor de uma contaminação radioativa.
As mães, muitas delas com suas crianças, esperaram pacientemente para receber uma doação que começou a acabar depois do terremoto do dia 11 e que com o anúncio de quarta-feira desapareceu quase totalmente das prateleiras na capital.
A preocupação de que a falta de água engarrafada se agrave em uma zona metropolitana com mais de 30 milhões de habitantes levou o Governo a pedir às empresas de água mineral que aumentem sua produção e a pensar na opção de importar água do exterior.
A atenção está centrada na estação de tratamento de Kanamachi, onde a água registrou na terça-feira uma concentração de iodo radioativo (o isótopo I-131) de 210 becquerel por quilo, superior aos 100 recomendados para bebês, mas abaixo dos 300 becquerel para os adultos.
A Prefeitura de Tóquio indicou nesta quinta-feira que o conteúdo de iodo nessa estação caiu durante dois dias até os 79 becquerel.
No entanto, a preocupação pelas repercussões dos vazamentos radioativos na usina nuclear de Fukushima Daiichi, afetada gravemente pelo terremoto e pelo tsunami de 13 dias atrás, não parou apesar dos pedidos de calma das autoridades.
Embora a usina nuclear se encontre a cerca de 250 quilômetros ao norte de Tóquio, a contaminação radioativa aumentou na quarta-feira acima dos níveis recomendados para crianças nas águas das estações de Saitama e Chiba, nas cercanias da capital.
Comprar água nos supermercados e nas lojas 24 horas de Tóquio era uma complicada tarefa, pois as garrafas desapareceram das estantes, apesar de o porta-voz do Governo do Japão, Yukio Edano, ter voltado a pedir nesta quinta-feira que as pessoas não fizessem estoques.
Em uma das lojas do centro de Tóquio era possível ler um cartaz que pedia para os clientes não comprarem mais de uma garrafa de água por pessoa, em frente a uma geladeira que oferecia como alternativa chá, refrigerantes e outras bebidas não alcoólicas.
Na internet, um dos meios favoritos de compras no Japão, nesta quinta-feira 12 garrafas de dois litros de água eram vendidas a 18,8 mil ienes (164 euros), enquanto na Amazon japonesa, um loja de departamento virtual, era impossível adquirir água mineral natural.
Edano reiterou nesta quinta-feira que os níveis de iodo e césio na água corrente de Tóquio não significam um risco imediato para a população.
O porta-voz lembrou nesta quinta-feira que deve ser analisada a evolução dos níveis de radioatividade e não só os dados pontuais de um dia pois, em relação às informações recolhidas durante um período, "serão adotadas as medidas necessárias".
Edano indicou nesta quinta-feira que é possível que haja um aumento da importação de água mineral para diminuir um problema que é ainda mais grave em cidades e povoados da província de Fukushima, onde os níveis de radiação são muito elevados.
Segundo o jornal "Nikkei", algumas empresas de bebidas têm sérias dificuldades para aumentar sua produção de água mineral.
Para as mães japonesas a incerteza sobre a possível piora da qualidade da água é uma grande preocupação, já que é a base de bebidas que usam leite em pó e outras fórmulas indispensáveis para a alimentação infantil.

Como sobreviver a um terremoto?


TRÂNSITO ABALADO
Se estiver dentro de um carro, dirija-se a lugares abertos, longe de grandes prédios, e evite a todo custo atravessar pontes e viadutos. Se você estiver cercado por grandes construções e observar muitas pessoas correndo pelas ruas, é melhor abandonar o veículo e procurar, a pé, um local seguro
SOB OS ESCOMBROS
Se você ficou preso sob os escombros de alguma construção, aguarde um pouco antes de começar a gritar ou fazer barulho para chamar a atenção das equipes de resgate. Os salvamentos acontecem, em geral, só uma hora após o tremor. Por isso, preserve o fôlego (principalmente se estiver muito ferido) e conserve o ar que existe ao seu redor
SAÍDA DE EMERGÊNCIA
Dentro de um prédio, após o abalo passar, verifique se seus companheiros estão bem e dê início à evacuação do lugar. Todos devem caminhar junto às paredes, em fila indiana, com calma e prestando atenção aos objetos soltos e a eventuais buracos no piso
FIQUE ANTENADO
Quando chegar a um lugar seguro, procure notícias no rádio para saber se os tremores cessaram ou se há previsões de novos abalos. Após essas catástrofes, as emissoras transmitem orientações sobre as próximas providências a tomar. Só profissionais de órgãos como Corpo de Bombeiros e Defesa Civil é que devem iniciar a busca por desaparecidos
TÁBUA DE SALVAÇÃO
Caso você esteja num ambiente fechado quando o abalo começar, esconda-se debaixo de um móvel robusto, como uma mesa ou uma cama. Esses móveis ajudam a diminuir os riscos de que lustres, objetos soltos, quadros pendurados e até pedaços do teto caiam sobre você
MELHOR PREVENIR...
Se você for passar um bom tempo em uma região com alto risco de tremores, o ideal é fazer como os habitantes desses locais e montar um kit próprio de emergência. Ele deve ficar em um local acessível e conter rádio, lanterna, estojo de primeiros socorros, água potável, cobertor, comida enlatada e abridor. Ao primeiro sinal de abalo, pegue seu kit
PORTA DA ESPERANÇA
Num recinto fechado, um dos pontos mais seguros é sob os batentes das portas. Em torno deles sempre existem vigas e pilares de concreto, estruturas mais difíceis de serem destruídas. Estando muito distante de algum batente, outra opção é sentar bem encostado a uma parede

O terremoto do Japão deixou os dias mais curtos!


Nem se anime: isso não significa que a sexta-feira vai chegar mais cedo. Quer dizer, até vai, mas você não vai notar a diferença. O pessoal da Nasa contou que, após o terremoto de magnitude 8,9 que atingiu o Japão na última sexta, 11, os dias estão um pouquinho mais curtos. Um pouquinho mesmo: 1,6 microssegundos. Eles explicam que os tremores causam leves deslocamentos da massa da Terra em direção ao centro do planeta, o que altera a velocidade da sua rotação. Mas calcule aí que cada microssegundo equivale a um milionésimo de segundo e você percebe que, na prática, não muda nada. Mesmo assim, o tempo estar passando mais rápido não é das piores notícias para começar uma segunda-feira, né?

Quais foram os maiores terremotos da terra?? (em mortos)


1. Shensi, China, 1556 - 830 mil mortos
Na região central da China, a terra tremeu em 23 de janeiro de 1556 para produzir o pior desastre natural de que se tem notícia. O terremoto atingiu oito províncias e arrebentou 98 cidades - algumas delas perderam 60% da população. A maior parte das pessoas morreu soterrada na queda de casas mal construídas
2. Calcutá, Índia, 1737 - 300 mil mortos
Relatos de época indicam que essa catástrofe de 11 de outubro de 1737 tenha sido um terremoto. Mas, como na época não existiam registros 100% confiáveis, alguns especialistas levantam a hipótese de que o estrago foi causado por um ciclone. Além dos mortos, o cataclismo deixou 20 mil barcos à deriva na costa
3. Tangshan, China, 1976 - 250 mil mortos
O tremor de 27 de julho de 1976 sacudiu o nordeste da China. A cidade toda dormia quando o chão mexeu, fazendo cerca de 800 mil feridos. Até hoje, especialistas suspeitam que o número de mortos possa ser muito maior que o divulgado pelo governo. Estima-se que o total de vítimas possa ter chegado a 650 mil
4. Kansu, China, 1920 - 200 mil mortos
Essa região situada no centro-norte do país não sentia um tremor havia 280 anos, mas esse de 16 de dezembro de 1920 botou para quebrar: atingiu uma área de 67 mil km2, arrasando dez cidades. A série de ondulações deformou a área rural e prejudicou uma das principais atividades econômicas da região, a agricultura
5. Kwanto, Japão, 1923 - 143 mil mortos
O megatremor de 1º de setembro de 1923 atingiu as principais cidades do Japão. Só em Tóquio e Yokohama, mais de 60 mil pessoas morreram nos incêndios causados pelo abalo. Logo depois desse terremoto, a profundidade da baía de Sagami, no sul de Tóquio, aumentou mais de 250 metros em alguns pontos
6. Messina, Itália, 1908 - 120 mil mortos
Em 28 de dezembro de 1908, o sul da Itália sofreu com um grande terremoto que devastou as regiões da Sicília e da Calábria. Para complicar ainda mais as coisas, o tremor foi seguido por tsunamis de até 12 metros de altura. A seqüência de enormes paredes de água quebrou na costa do país e amplificou os estragos
7. Chihli, China, 1290 - 100 mil mortos
Quase não há registros sobre esse chacoalhão de 27 de setembro de 1290 - apenas a certeza de que ele foi um dos mais mortais da história. A província de Chihli, que teve seu nome mudado para Hopei em 1928, inclui a cidade de Tangshan e é famosa pelos terremotos, que já teriam vitimado mais de 1 milhão de pessoas
8. Shemakha, Azerbaijão, 1667 - 80 mil mortos
Por estar situada em cima de uma zona sujeita a abalos, essa cidade foi destruída por vários terremotos. O primeiro - e mais mortal - foi esse de novembro de 1667. Depois do susto, a tranqüilidade não durou muito: registros da época indicam que a terra voltou a tremer por lá dois anos depois
9. Lisboa, Portugal, 1755 - 70 mil mortos
Em apenas 3 horas, a capital portuguesa foi atingida por três tremores distintos, que destruíram 85% da cidade. Gigantescas ondas atingiram a região, a água subiu 5 metros acima do nível normal e um incêndio consumiu casas, igrejas, palácios e bibliotecas. A tragédia aconteceu em 1º de novembro de 1755
10. Yungay, Peru, 1970 - 66 mil mortos
Esse terremoto de 31 de maio de 1970 fez desabar um enorme pico de gelo na cordilheira dos Andes. Em poucos minutos, a cidade de Yungay estava debaixo de uma massa de neve e detritos que desceram a encosta a mais de 300 km/h. Para piorar a situação, as inundações subiram o prejuízo para 530 milhões de dólares

Japão e a radioatividade

24/03/2011
TÓQUIO (Reuters) - Apesar do progresso feito pelos engenheiros na batalha para evitar um desastre na usina nuclear danificada pelo terremoto do Japão, cresce a preocupação mundial por causa da radiação na pior crise atômica do planeta desde Chernobyl.
O drama no complexo de Fukushima ocorre enquanto o país registra o aumento no número de mortes provocadas pelo duplo desastre de 11 de março, do terremoto seguido de tsunami. As autoridades estimam que ao menos 21 mil pessoas morreram ou estão desaparecidas.
Os técnicos que trabalham dentro da zona de isolamento no entorno da usina danificada na costa nordeste do Japão finalmente conseguiram ligar os cabos de energia a todos os seis reatores e iniciaram o bombeamento de água em um deles para resfriar as barras de combustível nuclear que estão superaquecidas.
"Vemos uma luz para sair desta crise", disse o primeiro-ministro Naoto Kan, segundo uma autoridade, numa rara demonstração de otimismo no momento mais difícil para o Japão desde a Segunda Guerra Mundial.
No entanto, dois reatores danificados soltaram fumaça, forçando a retirada temporária dos trabalhadores.
Longe da usina, a evidência crescente de radiação em verduras, na água e no leite causa agitação entre os japoneses e no exterior, apesar das garantias oficiais de que os níveis não são perigosos.
A Tokyo Electric Power, que opera a usina, disse que foi encontrado um pequeno traço de radiação nas águas do Oceano Pacífico nas proximidades, mas informou que os níveis são muito baixos e não apresentam perigo imediato.
"É muito mais sério do que se acreditou nos primeiros dias, quando pensamos que esse tipo de problema pudesse ser limitado a 20 ou 30 quilômetros", disse à Reuters o porta-voz do escritório regional da Organização Mundial da Saúde (OMS), Peter Cordingley.
"É seguro supor que alguns produtos contaminados saíram para fora da zona de contaminação."
Cordingley afirmou, entretanto, que não havia evidência de alimentos contaminados atingindo outros países a partir do complexo de Fukushima, situado 240 quilômetros ao norte de Tóquio.
O Japão pediu que alguns moradores próximos à usina parem de beber água da torneira depois da detecção de altos níveis de iodo radioativo. O país também interrompeu suas remessas de leite, espinafre e de uma outra verdura chamada kakina produzidos na área.
"Foram encontrados (em alguns produtos) níveis de radiação excedendo os padrões estabelecidos", disse o ministro-chefe da Casa Civil, Yukio Edano.
"O que quero que as pessoas entendam é que os níveis não são altos o suficiente para afetar os humanos. Comer apenas algumas vezes esses produtos não afetará a saúde das pessoas."
Os especialistas afirmam que as leituras são muito mais baixas do que no entorno de Chernobyl depois do acidente de 1986 na Ucrânia.
"Você teria de beber ou comer muito para obter um nível de radiação que seria perigoso", disse Laurence Williams, professor de segurança nuclear no Instituto John Tyndall, na Grã-Bretanha.
"Nós vivemos em um mundo radioativo, recebemos radiação vinda da terra, da comida que comemos. É um tema que causa comoção e a indústria nuclear e os governos têm de tomar mais ações para educar as pessoas."